A Madrinha
Conheci-a talvez há uns nove anos, numa festa de fim de ano.
Fazia parte da turma de Faculdade daquele que é hoje meu marido, em que eu caida ali de “pára-quedas” sem conhecer quase ninguém me recebeu bem e começou logo à conversa...
Também ela namorava com um rapaz da mesma turma e que hoje é marido.
Acabámos todos o curso, começámos a trabalhar e a nossa vida foi crescendo, tal como a nossa amizade.
Alguma novidade que surgisse sabiamos de seguida, alguma decisão importante a mesma coisa e tudo foi começando assim...
Programas juntos, jantares, passeios, tudo começou a fazer parte dos planos dos amigos.
Em 2002 decidimos todos casar, não porque foi instituido, mas porque aconteceu assim e aí começou o planeamento da grande festa:
Desde a preparação do grande dia, às escolhas dos vestidos, perdidas e achadas nas ideias era uma com a outra.
Por acaso até temos o mesmo nome e dizem as más linguas que “quando as Carlas se juntam é terrivel!! (Não percebo...)
Fomos de lua de mel, cada um na sua altura, pois claro, e uma vida de casados começava.
Férias juntos quando há oportunidade para o fazer é um clássico e se há uma semana que não nos vemos ou não combinamos alguma coisa já começamos a ficar nervosos!
É uma cumplicidade engraçada, que talvez por nos sentirmos tão à vontade uma com a outra, por qualquer razão ou por qualquer circunstância no dia a dia trocamos pensamentos ou ideias e estamos logo “on line”.
Quando engravidei da M. foi das primeiras pessoas que tive vontade de contar e toda a gravidez foi acompanhada pela amiga “Pediatra”, como lhe chamo.
É a ela que recorro muitas vezes com dúvidas e conselhos de muita coisa e sei que da parte dela também acontece comigo.
Sentimo-nos bem em casa uns dos outros, talvez como se fosse a nossa pópria casa e rimo-nos das coisas mais disparatada que muitas vezes só nós próprias entendemos!!
Resultado: Falamos, conversamos, conversamos e voltamos a falar mas o assunto nunca está terminado.
É talvez por algumas destas razões que também eu sou Madrinha de Baptismo do filho dela, mas de modo algum foi essa a razão, quando começámos a pensar em Baptizar a M., de a convidar também a ela para Madrinha.
Acho sinceramente que uma Madrinha não o deve ser por obrigação ou porque fica bem ser a “irmã” ou a “prima” ou até mesmo aquela “tia”, mas sim pessoas que de facto nós nos sintamos bem e com as quais gostamos de estar e de conviver. Mas o mais importante: com quem eu sei que se um dia a minha filha precisar eu sei que ela vai estar.
Fazia parte da turma de Faculdade daquele que é hoje meu marido, em que eu caida ali de “pára-quedas” sem conhecer quase ninguém me recebeu bem e começou logo à conversa...
Também ela namorava com um rapaz da mesma turma e que hoje é marido.
Acabámos todos o curso, começámos a trabalhar e a nossa vida foi crescendo, tal como a nossa amizade.
Alguma novidade que surgisse sabiamos de seguida, alguma decisão importante a mesma coisa e tudo foi começando assim...
Programas juntos, jantares, passeios, tudo começou a fazer parte dos planos dos amigos.
Em 2002 decidimos todos casar, não porque foi instituido, mas porque aconteceu assim e aí começou o planeamento da grande festa:
Desde a preparação do grande dia, às escolhas dos vestidos, perdidas e achadas nas ideias era uma com a outra.
Por acaso até temos o mesmo nome e dizem as más linguas que “quando as Carlas se juntam é terrivel!! (Não percebo...)
Fomos de lua de mel, cada um na sua altura, pois claro, e uma vida de casados começava.
Férias juntos quando há oportunidade para o fazer é um clássico e se há uma semana que não nos vemos ou não combinamos alguma coisa já começamos a ficar nervosos!
É uma cumplicidade engraçada, que talvez por nos sentirmos tão à vontade uma com a outra, por qualquer razão ou por qualquer circunstância no dia a dia trocamos pensamentos ou ideias e estamos logo “on line”.
Quando engravidei da M. foi das primeiras pessoas que tive vontade de contar e toda a gravidez foi acompanhada pela amiga “Pediatra”, como lhe chamo.
É a ela que recorro muitas vezes com dúvidas e conselhos de muita coisa e sei que da parte dela também acontece comigo.
Sentimo-nos bem em casa uns dos outros, talvez como se fosse a nossa pópria casa e rimo-nos das coisas mais disparatada que muitas vezes só nós próprias entendemos!!
Resultado: Falamos, conversamos, conversamos e voltamos a falar mas o assunto nunca está terminado.
É talvez por algumas destas razões que também eu sou Madrinha de Baptismo do filho dela, mas de modo algum foi essa a razão, quando começámos a pensar em Baptizar a M., de a convidar também a ela para Madrinha.
Acho sinceramente que uma Madrinha não o deve ser por obrigação ou porque fica bem ser a “irmã” ou a “prima” ou até mesmo aquela “tia”, mas sim pessoas que de facto nós nos sintamos bem e com as quais gostamos de estar e de conviver. Mas o mais importante: com quem eu sei que se um dia a minha filha precisar eu sei que ela vai estar.
3 Comments:
Você quer-me por de lágrima no olho, sua PF?
Pois é... eu também tenho uma amiga assim :)
Embora a minha seja desde os meus 11 anos, acho que a cumplicidade é mais importante que o tempo.
Também sou madrinha da 1ª filha dela :)
Não vou baptizar a minha filha, mas a madrinha ela tem, no sentido que eu atribuo ao título!
Beijocas ENORMES
Que bonito!!
Esta mãe é uma querida, amiga e todos os adjectivos possiveis e imagináveis...
E quem a conhece disso não tem qualquer dúvida...
Bom com um texto daqueles...a madrinha pode mesmo deixar a lágrima cair..
É sp por um bom motivo!!
PARABENS ÀS CARLAS!!
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